amor em movimento 75

Devocional Actos
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devocional Actos

leitura bíblica

Então Agripa disse a Paulo: «Podes falar em tua defesa.» Paulo estendeu a mão e disse: «Rei Agripa! Sinto-me feliz em poder hoje diante de ti defender-me de tudo aquilo de que os judeus me acusam. Principalmente, porque conheces muito bem todos os costumes e questões dos judeus. Por isso te peço que me ouças com paciência. Os judeus sabem perfeitamente como desde a minha juventude eu passei a vida entre a minha gente, e em Jerusalém. Eles sempre souberam, e podem confirmar isso, se quiserem, que desde a minha mocidade pratiquei os costumes dos fariseus , os mais rigorosos da nossa religião. E agora trouxeram-me aqui para ser julgado por causa da esperança que tenho na promessa feita por Deus aos nossos antepassados. As doze tribos do nosso povo de Israel esperam também ver o cumprimento dessa promessa, e por isso adoram a Deus de dia e de noite, sem desanimar. É por causa dessa esperança, rei Agripa, que os judeus agora me acusam. Por que é que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? Ora eu também pensava que devia fazer tudo o que pudesse contra o nome de Jesus de Nazaré. E foi o que fiz em Jerusalém. Com a autorização que recebi dos chefes dos sacerdotes , meti muitos dos santos na cadeia. E quando os condenavam à morte, eu dava o meu voto contra eles. Muitas vezes ia pelas sinagogas e, à força de torturas, procurava levá-los a negar a sua fé. Tinha-lhes tanta raiva que até nas cidades estrangeiras os perseguia. Foi com essa intenção que eu fui à cidade de Damasco, autorizado e com ordens dos chefes dos sacerdotes. Ia na estrada, ó rei, e por volta do meio-dia vi uma luz vinda do céu, mais brilhante do que o Sol. A luz envolveu-me, a mim e aos que me acompanhavam na viagem. Caímos todos no chão e eu ouvi então uma voz na língua dos hebreus: “Saulo, Saulo! Por que me persegues? De nada te serve revoltares-te como um animal espicaçado.” Eu então perguntei: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu-me: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues! Levanta-te e põe-te de pé. Eu apareci-te para ficares ao meu serviço e para contares aos outros o que viste hoje e o que eu te hei de mostrar depois. Hei de livrar-te dos judeus e dos não-judeus, para os quais te vou mandar agora. Irás abrir-lhes os olhos, para os fazeres passar das trevas para a luz. Vais livrá-los do poder do Diabo para os confiares a Deus. Alcançarão assim o perdão dos pecados e passarão a ter parte na herança entre os que são santificados pela fé em mim.” Desde então, ó rei Agripa, não desobedeci à visão que me veio do céu. Primeiro, preguei a mensagem em Damasco, depois em Jerusalém, depois em toda a terra dos judeus e também aos não-judeus. A todos eles disse que tinham de se arrepender e de se voltar para Deus, mostrando pelo seu comportamento que estavam arrependidos. Foi por isso que os judeus me agarraram, quando eu estava no templo , e me quiseram matar. Mas com a ajuda de Deus, continuei a dar o meu testemunho até agora, e por isso aqui estou a falar-vos de Deus a todos pequenos e grandes. O que vos digo não é mais do que aquilo que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer: que o Messias tinha de morrer e de ser o primeiro a ressuscitar, para levar essa luz tanto aos judeus como aos não-judeus.»

Actos 26.1-23 in Bíblia para Todos

devocional

O cristão agarra com entusiasmo as oportunidades que lhe concedem de se defender no que à sua fé diz respeito. É perceptível a sua alegria pela forma como gesticula e fala. Percebe-se nele paz em vez revolta. Não é dado a atropelos verbais, antes procura estabelecer elos de ligação comunicacional. Identifica os seus próprios erros, começando por não escamotear o zelo religioso, sem entendimento, pelo qual se moveu durante décadas. Assumindo a sua intransigência no passado, questiona-se sobre as razões que levem outros a julgarem-no pela esperança que o invade no presente: “Porque é que se julga entre vós incrível que Deus ressuscite os mortos?”.

Reconhece ter agido anteriormente movido pelo ódio e dá a saber como Jesus interrompeu esse percurso. Lembra como a sua cegueira foi curada para que muitos pudessem vir também a ”abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé” em Jesus. Salienta que para si o importante é não desobedecer “à visão celestial”. Daí não parar de anunciar aos seus contemporâneos a urgência “de se arrependerem e se converterem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento”. Ciente da misericórdia de Deus sente-se impulsionado a dar testemunho, “tanto a pequenos como a grandes”, que Jesus é a luz do mundo.

jónatas figueiredo


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