#36 até Cristo

Devocional Coríntios
#36 até Cristo
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devocional coríntios

leitura bíblica

Que é que acontece, afinal, irmãos? Quando se reúnem, um entoa um cântico, outro ensina alguma coisa, outro compartilha algo que Deus lhe revelou, outro faz oração numa língua desconhecida e outro dá a explicação. Procurem fazer tudo isto de modo que os edifique. Se houver um ou dois ou, no máximo, três que queiram orar numa língua desconhecida, podem fazê-lo, cada um por sua vez. Mas que haja um outro que explique o que eles querem dizer. Se não houver quem explique, que eles fiquem em silêncio naquela reunião e falem só para si e para Deus. Que dois ou três profetas declarem a palavra de Deus e os outros deem a sua avaliação do que foi dito. Mas se Deus revelar qualquer coisa a um que estava sentado, o que estava a falar cale-se. Com efeito, todos podem falar como profetas, cada um por sua vez, para que todos aprendam e aproveitem com as palavras uns dos outros. Além disso, o dom de declarar a palavra de Deus está sujeito à apreciação dos outros profetas. Pois Deus não é um Deus de desordem, mas sim de paz. Tal como acontece em todas as igrejas dos santos , as mulheres não devem tomar a palavra nas reuniões da igreja. Não lhes é permitido falar, mas devem ser submissas, como diz a Lei de Moisés. Se quiserem saber mais alguma coisa, perguntem em casa ao marido. Pois fica mal uma mulher levantar a voz numa reunião da comunidade. Porventura a palavra de Deus começou convosco ou são os únicos a possuí-la? Se um dos vossos acha que tem o dom de declarar a palavra de Deus ou outro dom qualquer, ele deve verificar que o que vos escrevo é uma ordem do Senhor. E se alguém não der atenção a isto, também Deus lhe não dará atenção a ele . Portanto, meus irmãos, procurem alcançar o dom de declarar a palavra de Deus e não impeçam a ninguém de orar em línguas desconhecidas. Mas façam tudo isso com dignidade e na devida ordem.
1 Coríntios 14.26-40

devocional

A igreja quando se reúne não deve minimizar os dons que o Espírito Santo lhe proporcionou. Cada elemento da comunidade é um instrumento de bênção, a quem importa conceder a oportunidade de contribuir para a fortalecimento do todo. Seja qual for o talento que um membro desenvolva, não se subtraia o poder conferido a bem do corpo inteiro. É impensável o desperdício dos riquíssimos recursos espirituais dados por Deus aos Seus filhos! Como tal, ninguém se coloque à margem. Pugne-se, individualmente, por verter para o leito comum a capacitação recebida do Alto. “Faça-se tudo para edificação.” Rejeitem-se os brilharetes pessoais, garantindo através do suporte mútuo o melhor preparo colectivo. Venha à tona a moderação e recato nas manifestações de enlevo espiritual. Haja o tacto para não enveredar em práticas massivas que acabam, tantas vezes, por retirar a autenticidade e a espontaneidade a momentos de intimidade com o Pai. Por outro lado, jamais se cerceie a liberdade de partilhar algo que Deus tenha sussurrado. Dê-se completa liberdade ao Espírito sem que se descambe para a desordem, “porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.”
– Jónatas Figueiredo