Há retratos e retratos… Nem todas as fotos nos caem no goto… Mas todas, quer sejam mais ou menos encenadas, captam um momento. Tendemos a escolher aquelas em que nós aparecemos com a melhor pose. Cortamos ou descartamos as que nos apanharam de olhos fechados ou de semblante pesado. Procedemos de igual forma editando indiscriminadamente na nossa mente inúmeros episódios emocionais ocorridos no passado. E tal opção desvirtua a narrativa real da nossa vida pessoal e familiar.

Daí que nos seja indispensável a companhia de Jesus para folhearmos página a página o álbum da nossa vida pessoal e familiar…

Vamos lá então olhar verdadeiramente para quem somos, sem retoques e fingimentos, certos que a nossa história, repleta de imprevistos e cicatrizes, é única, singular e inteiramente preciosa. 

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