Fazer declarações de amor a Deus devia ser nossa prática corrente. Importa dizer-Lhe amiúde que é Dele que vem a força que nos permite encarar a dureza do dia-a-dia.
Não há nada de mal em pedir insistentemente a Deus que nos ouça. Não que Ele esteja distraído ou Se finja surdo, mas porque nos faz bem a nós.
A entrega a Deus é uma arte a desenvolver continuamente. Todos precisamos de treinar a confiança Nele. Colocar à Sua disposição o que somos e temos é um exercício tão necessário quanto duro.
É bom que perguntemos a Deus o que é suposto fazer para se viver em intimidade com Ele. A exposição a este diálogo é de suma importância para a nossa sanidade interior.
Não é nada incomum depararmo-nos no dia-a-dia com pessoas insensatas. Nós mesmos fazemos imensas escolhas sem discernir adequadamente. Pior é quando colocamos intencionalmente Deus fora delas.
Há momentos específicos na nossa vida em que só saem perguntas da nossa boca. Irrompem aos magotes e em catadupa. Questionamos tudo e todos e nem sequer Deus fica de fora.
Diante da mais grosseira falsidade Deus é a nossa bóia de salvação. No mar de relacionamentos em que navegamos ficamos imensas vezes com a sensação que nos afogamos perante tanta matreirice.
A melhor resposta às vozes negativas que murmuram aos nossos ouvidos é a declaração firme de que confiamos em Deus.
Não raras vezes é difícil entender como é que Deus dá rédea larga a gente torcida de carácter e descaradamente rasteira no plano ético. Fica-se com a sensação que Deus Se distancia, chegando a assaltar-nos a dúvida se não Se estará a esconder precisamente nos tempos de maior angústia.
Nada deveria dar-nos mais gozo do que cantar aos quatro ventos cada um dos actos espantosos de Deus. A cada suspiro há um sem número de motivos para Lhe dirigir palavras de gratidão e admiração.