Jesus assumiu a missão de nos levar até ao colo de Deus, saindo primeiramente do seio celestial e depois do conforto familiar terreno.
A melhor notícia de sempre é a vinda de Deus à Terra. A chegada de Jesus é o acontecimento que marca indelevelmente a História, bem como o roteiro de um incontável número de pessoas.
O caminho até à cruz, à boleia da narrativa de Marcos, será o trilho a percorrer nas próximas semanas. Iremos acompanhar Jesus desde o início…
Não há mal nenhum, bem pelo contrário, em pedir a Deus que saia em nossa defesa. Estando sob ameaça, cercados por acusações, com inúmeros dedos apontados contra nós, é mais do que salutar escondermo-nos atrás Dele.
Há perigos dos quais Deus nos livra que depois, para lá dos pulos de contentamento, só apetece cantar sem parar, tamanha é a gratidão. Valhamo-nos desses nós por Deus desatados para nos dias desesperançosos recordar que tudo está nas Suas mãos.
Se há coisa com que nos devemos entreter todos os dias é com o enaltecimento de Deus. Cada amanhecer é mais uma excelente oportunidade para O elogiar. Há que fazer uso da criatividade com que nos dotou para sublinhar a Sua bondade e a excelência do Seu carácter.
Só podemos dar-nos por satisfeitos quando nos apercebemos dos nossos podres, os confessamos a Deus e recebemos o Seu perdão. Não se pense que o dinheiro compra uma consciência limpa, nem qualquer entretenimento sossega a alma.
O nosso caminho não é isento de pedregulhos, curvas e contracurvas. Há troços inclusive onde o piso parece ser só de areia movediça. Temos a nítida sensação que estamos a ser engolidos lentamente. Nessas horas de sufoco agarremo-nos à única tábua de salvação sólida: “Deus fiel.”
É Deus quem nos retira das armadilhas em que caímos e nos guinda dos buracos em que nos enfiamos. Só mesmo pela grandeza da Sua compaixão nos livramos da vergonha pessoal e da chacota grupal.
Deus está acima de tudo e de todos. Ninguém há que, por mais que se atreva, se Lhe possa comparar. Medir forças com Ele é um redondo disparate.