Mais do que ser de bom tom agradecer a Deus o Seu favor, é imperioso atribuir-Lhe todo o mérito pelo que nos vai caindo no colo. Olhemos para lá do nosso umbigo e festejemos as vitórias daqueles com quem dividimos a cidade.
O que mais precisamos no “tempo de angústia” é que Deus nos escute. Daí que o melhor que possamos desejar a alguém é que conte com o Seu ouvido atento e com a Sua inigualável protecção.
Basta erguer o olhar e ficamos embasbacados com a beleza da criação. Esta fala em cada detalhezinho da grandiosidade de Deus. O céu estrelado em cima de nós é uma abobóda lindíssima a anunciar a obra do Criador.
Fazer declarações de amor a Deus devia ser nossa prática corrente. Importa dizer-Lhe amiúde que é Dele que vem a força que nos permite encarar a dureza do dia-a-dia.
Não há nada de mal em pedir insistentemente a Deus que nos ouça. Não que Ele esteja distraído ou Se finja surdo, mas porque nos faz bem a nós.
A entrega a Deus é uma arte a desenvolver continuamente. Todos precisamos de treinar a confiança Nele. Colocar à Sua disposição o que somos e temos é um exercício tão necessário quanto duro.
É bom que perguntemos a Deus o que é suposto fazer para se viver em intimidade com Ele. A exposição a este diálogo é de suma importância para a nossa sanidade interior.
Não é nada incomum depararmo-nos no dia-a-dia com pessoas insensatas. Nós mesmos fazemos imensas escolhas sem discernir adequadamente. Pior é quando colocamos intencionalmente Deus fora delas.
Há momentos específicos na nossa vida em que só saem perguntas da nossa boca. Irrompem aos magotes e em catadupa. Questionamos tudo e todos e nem sequer Deus fica de fora.
Diante da mais grosseira falsidade Deus é a nossa bóia de salvação. No mar de relacionamentos em que navegamos ficamos imensas vezes com a sensação que nos afogamos perante tanta matreirice.