Devocional Evangelho de João
Leitura Bíblica
Muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus acabava de realizar, creram nele. Mas alguns foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus fizera. Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram o Sinédrio: «Que devemos fazer? Este homem realiza muitos sinais. Se o deixamos à vontade, toda a gente vai acreditar nele e os romanos virão destruir o nosso lugar santo e o nosso povo.» Caifás, um deles, que naquele ano era o sumo sacerdote, disse: «Não percebem nada! Não veem que é melhor que morra um só homem pelo povo do que toda a nação ser destruída?» Ora Caifás não declarou isto por si mesmo. Como era o sumo sacerdote naquele ano, foi por inspiração de Deus que ele afirmou que Jesus devia morrer pela nação judaica. Aliás, Jesus devia morrer não apenas pela nação judaica, mas também para reunir todos os filhos de Deus que andam dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
João 11.45-53 in Bíblia para Todos
Devocional
Há quem siga Jesus sem necessitar de ter visto milagres. Já outros precisam de ver para crer. Mas o que é estranhamente triste é presenciar a Sua acção sobrenatural e ainda assim blindar a mente e o coração. É dramático quando alguém, sendo capaz de narrar os actos generosos de Jesus, teima em obstaculizar a fé Nele.
Mal é abrir a boca para falar de Jesus não sendo para O honrar. É tão lastimável quanto o comportamento dos profissionais religiosos que vêem em Jesus uma ameaça à manutenção do seu poder terreno. Triste cúpula que prefere zelar pela sua própria influência do que abrir mão dela para que Jesus exerça o Seu senhorio. Daí que tente por todos os meios cercear a Sua acção, limitando-O o mais que possa. Ai daqueles que não percebem que Jesus não é um joguete nas suas mãos.
É que, além de estarem profundamente equivocados sobre a impossibilidade de O destruírem, escapa-se-lhes o essencial: “Jesus devia morrer para reunir todos os filhos de Deus que andam dispersos.” Sim, contrariamente ao que muitos pensam e dizem, a morte de Jesus não foi uma fatalidade, nem um mal menor para amenizar tensões sociais. Ele deu-Se intencionalmente para que pudéssemos fazer as pazes com Deus. Jesus é em Si mesmo O Sinal. Mais do que vê-lO, há que segui-lO.
– Jónatas Figueiredo