Devocional Evangelho de João
Leitura Bíblica
Os judeus responderam-lhe: «O nosso pai é Abraão.» Mas Jesus contestou: «Se fossem filhos de Abraão, procediam como ele. Tudo quanto eu faço é ensinar-vos a verdade, tal como a recebi de Deus. Vocês procuram matar-me mas Abraão não fez nada disso. Vocês procedem mas é como o vosso pai!» Os judeus replicaram: «Nós não somos filhos ilegítimos. Temos apenas um Pai , que é Deus.» Jesus respondeu: «Se Deus fosse na verdade o vosso Pai, seriam meus amigos, porque saí de Deus e vim dele. Eu porém não vim por minha iniciativa; foi ele que me enviou. Por que é que não compreendem aquilo que eu digo? É porque não querem aceitar a minha doutrina. O vosso pai é o Diabo e o que vocês querem é fazer aquilo que lhe agrada. Ele foi assassino desde o princípio. Nunca esteve ao lado da verdade, porque nele não há verdade. Quando diz mentiras fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e é o pai da mentira. Eu, pelo contrário, digo-vos a verdade e por isso é que não acreditam em mim.
João 8.39-45 in Bíblia para Todos
Devocional
Gostamos muito de citar vultos do passado para viajarmos à boleia das suas virtudes. Pena mesmo é que não lhes imitemos o proceder. Não basta andar à sombra da caminhada espiritual de personalidades históricas.
Há que pôr os próprios pés à estrada, tomando a Pessoa de Jesus como Guia exclusivo. Ele insistiu sempre em “ensinar a verdade, tal como a recebeu de Deus.” No entanto e infelizmente, tendemos a preferir atalhos mais do tipo cor-de-rosa. Dessa forma, acabamos por revelar que “não acreditamos Nele.” De que vale afirmar que Deus é Pai, se na hora das decisões não se quer saber para nada da Sua vontade?
Quando assim é, bem podemos asseverar que somos unha com carne com Ele que não passamos de Seus meros conhecidos. Jesus deixou bem claro que quem tem Deus por Pai age como Seu amigo. Já os que teimam em fazer-se desentendidos estão pura e simplesmente a recusar viver segundo a Sua bitola de amor. Rejeitemos a autoestrada da mentira, optando pela vereda da verdade.
– Jónatas Figueiredo