Eu Sou 130

Capa do Devocional do Evangelho de João
Devocional João
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Devocional Evangelho de João

Leitura Bíblica

Mais um pouco de tempo e terei partido, e não me tornarão a ver! Mais um pouco de tempo ainda e ver-me-ão de novo!” “Mas o que está ele a dizer?”, interrogavam-se os discípulos. “Que é isto quando ele diz: ‘Não me verão, mas mais tarde hão de ver-me’? Que quer dizer: ‘Eu vou para o Pai’? E o que significa: ‘Um pouco mais tarde’? Não entendemos!” Jesus percebeu que pretendiam que se explicasse melhor e disse: “Interrogam-se sobre o que quero dizer? É realmente como vos digo: num breve tempo partirei e não me verão mais. Então um pouco mais tarde, vocês me verão de novo. O mundo ficará feliz com o que me vai acontecer e vocês chorarão. Mas o vosso choro se transformará de súbito em alegria. É a mesma alegria que tem uma mulher quando nasce o seu filho, pois ao medo segue-se o encanto, e a dor fica esquecida. Agora estão desgostosos, mas eu tornarei a ver-vos, e então alegrar-se-ão; e essa alegria ninguém a poderá roubar. E naquele dia não precisarão de me pedir nada. É realmente como vos digo, para que o Pai vos dê tudo o que lhe pedirem em meu nome. Ainda não experimentaram fazê-lo; mas peçam, invocando o meu nome, e receberão, e terão alegria abundante.

João 16.16-24 in O Livro

Devocional

A nossa compreensão sobre as adversidades do momento presente toldam-nos a visão para lá das mesmas. Ficamos a bater mal por dentro só de pensar em tempos difíceis, sobretudo se os imaginamos sem a companhia de Jesus. Contudo, Ele asseverou que, por meio do Espírito, está sempre por perto e que daqui a um nadinha O voltaremos a ver.

E ainda que nos interroguemos sobre o que quis dizer em concreto, sobretudo no tempo de espera que isso acarreta, pois somos altamente impacientes; Jesus não desfaz a nossa curiosidade, nem nos tira as pedras do caminho. Aliás, dá-nos uma noção cabal do grau de dificuldades com que nos iremos depararando no dia-a-dia e até com o antagonismo de emoções face ao mundo em que estamos inseridos. No entanto, deixou também uma tónica de esperança para quem ouse olhar para o futuro através da cruz.

Jesus nunca escamoteou épocas de tristeza, mas apontou continuamente para a alegria que Nele encontra(re)mos. A angústia, porventura, hoje sentida, não se compara com a glória de amanhã: “Eu hei-de voltar a ver-vos e, nessa altura, vão encher-se de uma alegria tão grande que ninguém a pode tirar dos vossos corações.” Chegado esse dia já não serão necessárias perguntas, mas até lá exponhamo-las abertamente nos diálogos travados com o Pai. Contudo, lembremo-nos de as articular com o raciocínio de Jesus, tanto mais que nos garantiu que se assim fizermos receberemos o que pedirmos, ou seja, “a nossa alegria será completa.”

Jónatas Figueiredo


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