Primeiro domingo do Advento
28 de novembro de 2021
Leituras
5 É que um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. Deus colocou a soberania sobre os seus ombros. Os seus títulos são: Conselheiro maravilhoso, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz. 6 Ele vai alargar o seu domínio e governar em paz total, sobre o trono de David e sobre o seu reino. Vai estabelecê-lo e consolidá-lo com a justiça e o direito, desde agora e para sempre. É isto mesmo o que vai realizar o Senhor do Universo, com todo o zelo.
– Isaías 9:5-6 (BPT)
Mas os que confiam no Senhor renovam as suas forças; lançam-se como as águias, correm sem se cansarem, andam sempre sem se fatigarem.
– Isaías 40:31 (BPT)
Pois eu sei os planos que tenho para vós. São planos de prosperidade e não de desgraça, planos que se concretizarão num futuro de esperança.
– Jeremias 29:11 (BPT)
Esta esperança não nos engana, porque Deus encheu-nos o coração com o seu amor, por meio do Espírito Santo que é dom de Deus.
– Romanos 5:5 (BPT)
Pois também Cristo não procurou o que lhe era agradável. Pelo contrário, aconteceu com ele o que diz a Escritura: Os insultos daqueles que te insultavam caíram sobre mim.
– Romanos 15:13 (BPT)
Agora existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor.
– 1 Coríntios 13:13 (BPT)
Reflexão
A esperança bíblica é a expectativa que confia no que Deus prometeu e a sua força está fundada na Sua fidelidade.
O que foi que Deus prometeu e que, portanto, esperamos? No Antigo Testamento, Israel esperava pelo seu Messias, o rei que ia restaurar a sua nação, trazer justiça e governar com retidão. Mas em vez de receberem o seu Messias, o povo de Deus recebeu o silêncio durante 400 anos.
Desde as últimas palavras de Malaquias até ao momento em que o anjo Gabriel falou com Zacarias, parecia que Deus tinha simplesmente parado de falar. E o Seu povo teve de esperar. Tiveram de manter a esperança de que Deus não os tinha deixado, de que não os tinha esquecido e que não tinha mudado de ideias a seu respeito. Era difícil continuar a ter esperança. Alguns cansaram-se de esperar e voltaram-se para outras coisas ou para absolutamente nada. Outros perderam a esperança no Messias, mas tornaram-se obcecados com as suas regras e regulamentos, e transformaram a sua fé num ritual. Mas houve outros que esperaram, que nunca perderam esta expectativa que confiava que um dia Deus ia voltar a falar, e por isso esperaram. Homens como Simeão e mulheres como Ana esperaram pacientemente até serem muito velhos, sem nunca perder a esperança de verem o Messias. Casais como Zacarias e Isabel serviram e oraram fielmente na esperança de que, também eles, ouvissem Deus falar de novo. Jovens como Maria e José ainda tinham esperança de que Deus os amasse e os resgatasse.
Deus tinha plantado esperança no coração daqueles que o amavam e confiavam Nele, e um dia plantou a semente da Esperança no ventre de Maria, a Esperança que não só salvaria Israel, mas salvaria o mundo inteiro. E a Esperança devia ter um nome, Jesus.
Não é incrível que as primeiras pessoas a saberem que a Esperança tinha chegado fossem homens sentados na escuridão a tomar conta das suas ovelhas? Os pastores foram colocados em alerta máximo, quando viram uma luz brilhante e anjos a cantar e a adorar a Deus. Todos os anos de espera em silêncio tinham terminado!
Não é espantoso que homens sábios de um país longínquo tenham visto uma luz brilhante no céu e a tenham seguido enquanto a esperança despertava nos seus corações? E é isso que a esperança faz, atravessa a escuridão com a sua luz. Judeus e gentios, movidos pela luz e pelo milagre, para que pudessem ter um encontro com a Esperança.
A Esperança, Jesus, começou a vida como todos nós, como um pequeno bebé, mas à medida que crescia, as vidas eram mudadas, os milagres eram feitos, as pessoas eram alimentadas, as injustiças eram corrigidas, os presos no seu pecado e na sua vergonha, na sua doença e na sua psicose eram libertos. A Esperança tinha chegado e estava a cumprir as promessas de Deus.
A nossa esperança hoje permanece firme em Jesus e nas promessas de que Ele voltará, não como bebé, mas como o nosso redentor, Aquele que fará novas todas as coisas, que nos vai restaurar para Deus, e que limpará cada lágrima dos nossos olhos quando O virmos face a face.
Neste primeiro domingo do Advento, acendemos a vela da esperança para nos lembrar do nosso desejo de que Jesus virá ao mundo, para trazer justiça e paz, conforto e cura.
– Connie Main Duarte
A cada domingo do Advento e no Natal vamos refletir sobre a primeira vinda de Jesus e o que isso representa para nós:
Esperança – Paz – Amor – Alegria – Jesus
Estas reflexões estão disponíveis em português e inglês.