Advento 2019
Uma Caminhada até à Chegada do Salvador, Jesus
Primeiro domingo
Acrescentaste a alegria, ó Senhor , aumentaste o júbilo. Rejubilam diante de ti como se alegram no tempo das ceifas, como rejubilam ao repartirem os despojos. É que um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. Deus colocou a soberania sobre os seus ombros. Os seus títulos são: Conselheiro maravilhoso, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz. Ele vai alargar o seu domínio e governar em paz total, sobre o trono de David e sobre o seu reino. Vai estabelecê-lo e consolidá-lo com a justiça e o direito, desde agora e para sempre. É isto mesmo o que vai realizar o Senhor do Universo, com todo o zelo.
– ISAÍAS 9:2,5-6
Depositamos a nossa esperança, mais vezes do que gostaríamos de admitir, naquilo que é efémero. Seria mais fácil imaginar que apenas o povo de Israel o teria feito. Que apesar de Deus os alertar para aquilo que estava por vir, de se relacionar intimamente com eles, de anunciar Aquele que seria a esperança deles… eles não entenderam a razão da sua esperança, pois o que eles esperavam era uma libertação terrena, militar, política e financeira… esperavam uma alteração das circunstâncias.
Mas… no que é que acreditamos? E mais… porque é que acreditamos? Num mundo que simplesmente abandona a esperança e a vontade de viver, que limita a esperança a questões circunstanciais, creio que é urgente entendermos, e vivermos, a razão da nossa fé: Jesus. Ele é a razão da nossa esperança. Não porque nos veio garantir uma vida isenta de sofrimento, ou assegurar sucesso profissional ou pessoal, mas porque através da sua vinda veio salvar-nos de uma eternidade distante de Deus. Em Jesus temos a base da nossa esperança, uma certeza que ultrapassa o mar infinito das dúvidas e incertezas que nos atormentam quando pensamos no futuro.
Com Jesus podemos olhar para o amanhã com esperança pois, mesmo sabendo que os desafios irão surgir, a esperança que temos na eternidade está alicerçada em Jesus. Jesus é a razão da nossa fé, a certeza que fundamenta a nossa esperança, o Deus que se fez homem para nos reconciliar com Ele mesmo.
Agora, com tamanha esperança naquilo que não vemos… somos chamados a viver, e anunciar, esta esperança. Uma esperança que se concretiza em Jesus, que aponta para a eternidade e com um impacto real na nossa sociedade. Como canta Samuel Úria na sua bela canção O Fim: “O presente aberto, o passado curto, o futuro certo, e o eterno perto”.
Gerson Figueiredo