amor em movimento 78

Devocional Actos
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devocional Actos

leitura bíblica

Quando já estávamos todos em segurança, soubemos que a ilha se chamava Malta. Os habitantes trataram-nos com uma amabilidade fora do comum. Como estava a chover e fazia frio, acenderam uma grande fogueira e convidaram-nos para junto dela. Paulo apanhou um braçado de lenha seca que deitou no fogo. Nisto, uma víbora a fugir do calor agarrou-se-lhe à mão. Os habitantes da ilha viram a víbora pendurada na mão de Paulo e disseram uns aos outros: «Este homem deve ser com certeza um assassino, pois conseguiu salvar-se do mar, mas o destino não o vai deixar viver.» Mas Paulo sacudiu a víbora para cima da fogueira e não sofreu nada. Eles esperavam que ele inchasse, ou que caísse morto de repente. Mas depois de esperarem bastante tempo, e de verem que não lhe acontecia nada, mudaram de opinião e começaram a dizer que Paulo era um deus. Nas proximidades daquele lugar, havia umas terras que pertenciam ao governador da ilha, chamado Públio. Ele recebeu-nos muito bem e durante três dias fomos seus hóspedes. Ora, o pai de Públio estava de cama com febre e disenteria. Paulo foi visitá-lo e, depois de orar, pôs as mãos sobre a cabeça do doente e curou-o. Posteriormente, todos os doentes daquela ilha foram ter com ele e ficaram curados. As pessoas, por sua vez, trataram-nos com todas as honras e depois, quando embarcámos de novo, deram-nos tudo de quanto necessitávamos para a viagem.

Actos 28.1-10 in Bíblia para Todos

devocional

Nas escapatórias que Deus nos proporciona deparamo-nos com gestos de enorme grandiosidade por parte de gente desconhecida. Pessoas que à primeira vista classificaríamos como despidas de humanidade e, no entanto, transbordam cordialidade. Sendo-lhes anónimos tratam-nos nas “palminhas”, procurando aquecer-nos da melhor forma. Podem até ter dificuldade em interpretar a mão de Deus nos contratempos casuais que nos atinjam, balançando entre juízos opostos, mas ao seu jeito concluem que algo sobrenatural nos move.

Acolhem-nos fraternalmente, de forma desinteressada. Solidarizam-se sem pedir nada em troca. A única maneira que nos resta de agradecer é partilhar o que de Deus recebemos: A Sua abundante graça. Envolvamo-nos com as suas carências e apresentemo-las a Deus. Oremos sem acanhamento e sem cessar, colocando cada necessidade no colo d’Aquele que tudo pode. Deus revelar-se-á e o Seu poder será sentido. Acabaremos por constatar que prosseguimos viagem, cobertos de honra e de bagagem cheia, à boleia da Sua misericórdia e da solidariedade alheia.

jónatas figueiredo


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