devocional Actos
leitura bíblica
Ao chegar a este ponto da sua defesa, Festo disse em voz alta: «Estás doido, Paulo! Os teus muitos estudos fizeram-te perder o juízo!» Mas Paulo respondeu: «Não estou doido, Excelência. O que estou a dizer é a verdade e as minhas palavras são sensatas. Está aqui o rei Agripa, que conhece bem todas estas coisas, e por isso falo com tanta confiança na sua presença. Nada disto foi feito às escondidas. Rei Agripa, acreditas nos profetas? Eu sei que acreditas!» Então Agripa disse a Paulo: «Por pouco me persuades a fazer-me cristão!» Paulo respondeu: «Pois eu peço a Deus que, por pouco ou por muito, não só tu, mas todos os que hoje me estão a ouvir aqui, se tornem naquilo que eu sou, mas sem estas correntes.» Em seguida, o rei Agripa levantou-se, e bem assim o governador e Berenice e todos os que estavam com eles. Ao saírem, diziam uns aos outros: «Este homem não fez nada que mereça a morte. Nem sequer devia estar preso.» Então Agripa disse a Festo: «Este homem podia ser posto em liberdade, se não tivesse pedido para ser julgado pelo imperador.»
Actos 26.24-32 in Bíblia para Todos
devocional
A sanidade mental do cristão é muitas vezes entendida por terceiros como loucura. A paz transbordante que o preenche não passa de um perfeito delírio aos olhos dos seus interlocutores. Contrarie-se essa percepção, enfatizando que aquilo que é interpretado como excêntrico são “palavras de verdade e de um são juízo”. Há que deixar claro a qualquer figura, seja ela pública ou não, tendo muita ou nenhuma relevância social, que seguir a Jesus e declarar o Seu ascendente é o maior sinal de clarividência que possa existir. Até porque no fundo de cada ser humano há um evidente incómodo espiritual. Ninguém pode afirmar desconhecer os feitos sobrenaturais de Jesus.
O relato das Escrituras sobre a Sua vinda, o Seu poder e o Seu reino é inegável e incontornável. Todos, em determinado momento, acabam por se cruzar com tão maravilhosa mensagem. Confronte-se, pois, o próximo com a sua própria realidade. Contribua-se para que cada um se posicione em consciência diante de Deus. Havendo quem se admire com a possibilidade que lhe foi apresentada de abraçar a fé em Jesus, sublinhe-se o desejo instalado no íntimo: “Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão a ouvir, se tornassem tais qual eu sou”. Mesmo que a resposta venha a ser um virar de costas, ficará a certeza que nada há que se possa apontar a quem segue Jesus de forma íntegra.
– jónatas figueiredo