devocional Actos
leitura bíblica
Já era manhã quando alguns judeus se reuniram para fazerem um juramento. Juraram que não haviam de comer nem beber, enquanto não matassem Paulo. Eram mais de quarenta os que tomaram esse compromisso. Foram ter com os chefes dos sacerdotes e com os anciãos e informaram-nos: «Fizemos um juramento diante de Deus de que não havemos de comer nada, enquanto não matarmos Paulo. Mandem pois agora, com os outros membros do tribunal , recado ao comandante para o trazer aqui amanhã. Digam que querem ter informações mais completas a respeito dele. Quanto a nós, estamos preparados para o matar antes que ele cá chegue.» Mas o filho da irmã de Paulo soube do plano e foi à fortaleza avisar o tio. Paulo chamou um dos oficiais e disse: «Leva este rapaz ao comandante, porque ele tem uma coisa para lhe contar.» O oficial levou o rapaz ao comandante e disse: «O prisioneiro Paulo chamou-me e pediu-me que te trouxesse este rapaz. Disse-me que ele tem qualquer coisa para te dizer.» O comandante pegou no rapaz pela mão, levou-o para um canto e perguntou-lhe: «Que é que tens para me contar?» Ele respondeu: «Alguns judeus combinaram pedir-te que leves Paulo amanhã ao tribunal, fingindo que querem ter informações mais completas a respeito dele. Não acredites, porque são mais de quarenta os que vão ficar escondidos à espera de Paulo para o matar. Fizeram todos um juramento solene de não comerem nem beberem nada enquanto não o matarem. Estão prontos para fazer isso. Só esperam que o deixes lá ir.» Então o comandante mandou o rapaz embora, mas pediu-lhe que não dissesse a ninguém que lhe tinha contado aquilo. O comandante chamou dois oficiais e ordenou: «Arranjem duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem a Cesareia. Estejam prontos para sair às nove horas da noite. Preparem também cavalos para Paulo montar e levem-no com toda a segurança ao governador Félix.» Mandou também por eles esta carta: «Da parte de Cláudio Lísias ao Excelentíssimo Governador Félix, os meus cumprimentos. Os judeus prenderam este homem e iam matá-lo, mas quando eu soube que era cidadão romano, fui lá com os meus soldados e libertei-o. Como eu queria saber de que o acusavam, levei-o ao tribunal dos judeus. Percebi então que ele nada fizera que merecesse a prisão ou a morte. A acusação que lhe faziam era a respeito da lei deles. Quando fui informado de que os judeus tinham feito planos para o matar, resolvi mandar-to. Aos que o acusam pedi que tratem contigo do que tiverem contra ele.» Então os soldados, conforme as ordens que tinham recebido do comandante, levaram Paulo de noite até à cidade de Antipátride. No outro dia, voltaram à fortaleza e os cavaleiros seguiram com Paulo para Cesareia. Quando lá chegaram, deram a carta ao governador e entregaram-lhe Paulo. O governador leu a carta e perguntou a Paulo de que região era. Ao saber que era da Cilícia, disse-lhe: «Quero ouvir-te quando chegarem os teus acusadores.» E deu ordens para ficar preso no palácio de Herodes.
Actos 23.12-35 in Bíblia para Todos
devocional
O cristão enfrenta de quando em vez quadrilhas de morte. Estas são compostas por gente cuja máxima é aniquilar quem coloque Deus no centro de tudo. As doutrinas que abraçam, centradas nos seus umbigos, são tomadas como mais preciosas que a perspectiva que Deus lhes traga. Não suportam ser remetidos para um plano secundário face a Jesus. Desejam permanecer no trono e como tal fazem de tudo para dizimar quem O afirme como Senhor.
Não se poupam a planos maquiavélicos, chegando ao cúmulo de planear emboscadas às claras, tal é o sentimento de impunidade. Escudam-se, se necessário, nos mais escuros estratagemas religiosos. Contudo, os seguidores de Jesus não têm que temer quem lhes queira “chegar a roupa ao pêlo” ou “fazer a folha”. Deus age misteriosamente e garante protecção à Sua maneira. Os esquemas humanos, por muito bem urdidos que sejam, esboroam-se num ápice diante d’Ele. Além de usar recursos inimagináveis em favor dos Seus, ergue-lhes também escoltas fabulosas. Sob Sua alçada há segurança sem fim. Descanse-se, pois, n’Ele!
– jónatas figueiredo