amor em movimento 53

Devocional Actos
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devocional Actos

leitura bíblica

Então Paulo pôs-se de pé diante da Assembleia do Areópago e disse: «Atenienses, vejo que são em tudo muito religiosos. Com efeito, quando dei uma volta pela cidade e vi os vossos monumentos religiosos, reparei num altar que tinha estas palavras escritas: “Ao Deus desconhecido.” Pois bem, esse Deus que adoram sem o conhecer, é o Deus de que eu vos falo. É o Deus que fez o mundo e tudo o que nele se encontra, e é o Senhor do Céu e da Terra. Não habita em templos feitos pelos homens, nem precisa que os homens lhe façam coisa nenhuma, pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e tudo o mais. Deus criou primeiro um homem e desse vieram todas as raças humanas que vivem no mundo inteiro. Foi ele mesmo quem marcou os tempos e os lugares onde os povos deviam morar. Fez isso para que o pudessem procurar e se esforçassem por encontrá-lo. De facto, ele não está longe de cada um de nós. É nele que temos a vida, nele nos movemos e existimos. Como alguns dos vossos poetas também disseram: “Nós até somos da família de Deus.” Sendo nós então da família de Deus, não devemos pensar que Deus seja parecido com uma imagem de ouro, de prata ou de pedra, feita pela arte e pela imaginação dos homens. Deus passou por cima da ignorância das pessoas, até aos dias de hoje. Mas agora, ele ordena que toda a gente, em toda a parte, se arrependa dos seus pecados. Marcou um dia para julgar o mundo com justiça , por meio dum homem a quem designou e deu autoridade diante de todos, ressuscitando-o de entre os mortos.»

Actos 17.22-31 in Bíblia para Todos

devocional

A mensagem cristã não muda. Podendo ser exposta de diferentes ângulos, a verdade é que o seu âmago se mantém inalterável. A questão é procurar transmiti-la com pureza, valentia e inteligência. Dificilmente se contará com a atenção e o respeito de outros concidadãos sem valorizar o estado em que se encontram. No meio da amálgama dos seus trejeitos religiosos pode haver muita ignorância mas, reconheça-se, existe também sinceridade. Como tal, há que estabelecer pontos de contacto com quem, equivocadamente, “honra a Deus sem O conhecer”. Simultaneamente, urge realçar que “o Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele o Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”.

Assinale-se, portanto, a inversão de papeis: “Nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas”. Sublinhe-se que Deus está, como sempre, no controlo da História, tudo fazendo para que O busquemos e achemos, “não estando longe de cada um de nós”. Utilizem-se pontes culturais para destacar que “nele vivemos e nos movemos, e existimos”. Estimule-se o salto espiritual, apelando ao abandono dos patamares de ignorância que reduzem Deus a um objecto. Por fim, sem rodeios, há que apelar ao arrependimento individual. Sim, é em Jesus, que tudo suplantou por nós (morte incluída), que se pode ficar de bem com Deus para sempre.

jónatas figueiredo


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