devocional coríntios
leitura bíblica
Eu, Paulo, que quando estou presente costumo ser delicado, mas que de longe vos trato com dureza, tenho um pedido a fazer-vos em nome de Cristo , que foi manso e humilde. Façam com que, quando eu estiver convosco, não me veja obrigado a tomar uma atitude dura contra alguns que dizem que nos guiamos por critérios humanos. Somos humanos, é certo. Mas não são humanos os nossos critérios de ação. As armas que utilizamos no combate não são apenas humanas, porque a sua força vem de Deus e deita por terra todas as fortalezas. Deitamos abaixo as ideias erradas e toda a espécie de arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus. E fazemos com que o pensamento humano obedeça a Cristo. Estamos prontos a castigar qualquer espécie de desobediência, até que a vossa obediência a Cristo seja completa.
2 Coríntios 10.1-6
devocional
É indesmentível que confrontar alguém nunca será pêra doce. No entanto, a frontalidade não deve andar à boleia de conveniências e caprichos. Obviamente, há que ser coerente na crítica, seja ela presencial ou não. Além de ser recomendável fazê-la, imperiosamente, em primeira mão, é desejável que seja recheada com a “mansidão e benignidade de Cristo.” As palavras ditas ou escritas urge que sejam embebidas em amor. Podem e devem ser firmes, mas jamais despidas de sensibilidade e afecto. Esbata-se, pois, o fosso existente entre o que importa ser dito e a forma como é verbalizado. Corre-se o sério risco de deitar tudo a perder quando se descura a arte de comunicar. Haja tino, bom senso e uma dose extra de ternura em cada intervenção. Não se permita que as debilidades humanas sirvam de desculpa para agir de maneira carnal. Quem segue Jesus, sendo feito naturalmente de carne e osso, não deixa de se reger pela Sua bitola. Assim, lute-se em favor do próximo e não contra ele. Combata-se a altivez e a desobediência. Faça-se frente a toda a sorte de esquemas que se “levanta contra o conhecimento de Deus”. Esteja-se atento, “levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.”
– Jónatas Figueiredo