devocional coríntios
leitura bíblica
Queremos que saibam, irmãos, como Deus foi bondoso para com as igrejas da Macedónia, que têm sido postas à prova com muitos sofrimentos e vivem muito pobremente. Mas a sua alegria e generosidade fizeram com que encontrassem ainda muito que dar. Posso garantir que eles deram o que podiam e ainda mais do que podiam. Eles próprios vieram pedir-nos com muita insistência o favor de poderem partilhar e colocar o que era seu ao serviço da comunidade dos crentes de Jerusalém. Fizeram mais do que esperávamos. Não só se entregaram nas mãos de Deus, mas também nas nossas, conforme Deus os inspirou. Por isso, pedimos a Tito que fosse agora ter convosco para vos ajudar a completar a obra de generosidade do modo como a tinha começado. Assim como têm de tudo com abundância: fé, dom da palavra, sabedoria, boa vontade e amor para connosco que abundem também nesta graça. Isto não é uma ordem que vos dou. Mas é para verificar se o vosso amor é verdadeiro, comparando-o com o entusiasmo dos outros. Conhecem bem o amor de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vossa causa , para que vocês pudessem tornar-se ricos pela sua pobreza. Nisto dou-vos a minha opinião. A generosidade fica-vos bem, uma vez que já o ano passado fizeram o mesmo peditório e foram os primeiros a sugerir a ideia. Procurem agora fazer o melhor possível, cada um conforme as suas posses. E que a boa vontade em o realizar corresponda à prontidão que mostram em fazer os planos. Pois é por aquilo que cada um tem e não por aquilo que não tem que Deus mede a boa vontade de quem oferece. Também não digo que vão fazer bem a outros, a ponto de passarem dificuldades. O que tem de haver é equilíbrio. Aquilo que neste momento vos sobra que sirva para compensar o que lhes falta a eles, para que o que eles têm em abundância compense o que vos faz falta. É assim que se faz o equilíbrio, como diz a Sagrada Escritura: Ao que tinha muito, não lhe sobrou e ao que tinha pouco, nada lhe faltou.
2 Coríntios 8.1-15
devocional
Há histórias de generosidade que nos devem embalar para a acção. É impossível ficar indiferente a relatos de cristãos com parcos recursos que se desmultiplicam em gestos de amor. A sua escassez não lhes tolda a visão sobre quem ao seu redor ainda mais falta tem do essencial. A tribulação não lhes furta a alegria de dar. A pobreza material não os impede de revelar a sua riqueza interior. Partilham o que têm e sentem-se agradecidos por isso. Fazem-no espontaneamente sem qualquer rebuço. Ajudar faz parte do seu vocabulário quotidiano. Entendem que Deus, além de os mimar diariamente, os privilegia com a possibilidade de minimizar o sofrimento alheio. Dão-se acima do que possuem, pois sabem-se nas mãos d’Aquele que tudo supre. Chegam, num ápice, à linha da frente sempre que toca a sirene de pedidos de auxílio. Colocam-se ao dispor do próximo, porque primeiramente se entregaram a Deus. Tendo-me eu rendido também ao amor de Jesus por mim, só me resta seguir o rasto do Salvador e o exemplo de seguidores de tão nobre estirpe. Quero doar-me diariamente aos que me rodeiam, saltando da teoria para a prática. Desejo contribuir para tempos de igualdade, fazendo jus ao que está escrito: “O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve de menos.”
– Jónatas Figueiredo