37 com paixão

Devocional
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37 com paixão
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devocional Lucas

leitura bíblica

Quando Jesus acabou de dizer aquelas coisas ao povo, entrou em Cafarnaum. Havia ali um oficial do exército romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, quase a morrer. Quando o oficial ouviu falar de Jesus, mandou ir ter com ele alguns anciãos dos judeus para lhe pedirem que fosse curar o seu criado. Ao chegarem junto de Jesus, pediram-lhe com insistência que lá fosse e diziam: «Este oficial merece que lhe faças isso, porque estima o nosso povo e foi ele quem mandou construir a nossa sinagoga .» Então Jesus foi com eles, mas quando já estava perto da casa o oficial mandou uns amigos ao encontro de Jesus para lhe dizerem: «Senhor, não te incomodes que eu não mereço que entres em minha casa. Foi por isso que não me julguei digno de ir ter contigo pessoalmente. Basta que digas uma palavra e o meu empregado ficará curado. Também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados a quem dou ordens. Digo a um que vá, e ele vai. Digo a outro que venha, e ele vem. E digo ao meu empregado: “Faz isto”, e ele faz.» Ao ouvir estas coisas, Jesus sentiu admiração por aquele homem. Voltou-se para a multidão que ia atrás dele e disse: «Fiquem sabendo que ainda não encontrei tamanha fé, nem mesmo entre o povo de Israel.» E quando os enviados do oficial romano chegaram a casa dele viram que o doente já estava curado.
Lucas 7.1-10

devocional

É um redondo engano avaliar as pessoas pelas aparências. De tal forma que os modelos de fé podem surgir de onde menos se espera. Ainda que o coração humano se incline para o mal, a verdade é que pode revelar-se uma verdadeira caixinha de surpresas. Nada impede que, por exemplo, um militar seja extremamente sensível às aflições dos seus subordinados. Lá por se lhe exigir firmeza no exercício das suas funções não quer dizer que tenha um coração de granito. Mais, ainda que possua recursos financeiros acima da média, não significa que seja incapaz de reconhecer a sua impotência a ponto de recorrer a Jesus. E é gente desta estirpe que continua a maravilhar Jesus. E isto não está, nem de perto nem de longe, relacionado com as boas acções políticas, sociais ou religiosas que esse alguém pratique. Antes sim umbilicalmente ligado à assumpção da miséria pessoal (“não sou digno de que entres debaixo do meu telhado”) e associado a uma confiança plena n’Ele (“basta que digas uma palavra”). Abençoados homens e mulheres que hoje mesmo rendem a Jesus os seus problemas e, no fundo, as suas próprias vidas.
– jónatas figueiredo

Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. 
 a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.