#16 Paz na Terra – Advento 2017
Leitura
“Confortem, confortem meu povo”, diz o vosso Deus. “Falem suavemente e com carinho a Jerusalém, mas também deixem muito claro que ela cumpriu a sua sentença, que os seus pecados foram removidos — perdoados! Ela foi castigada o suficiente, e agora acabou. Chega”. Trovão no deserto! “Preparem-se para a chegada do Eterno! Tornem o caminho plano e reto! Um caminho adequado ao nosso Deus. Encham os vales, aplainem os montes, Alisem os sulcos, removam as pedras. Então, a reluzente glória do Eterno brilhará, e todos a verão. Sim. Exatamente como o Eterno disse”. Uma voz diz: “Grita!” E eu disse: “O que devo gritar?” “Esse povo não passa de relva: o seu amor é tão frágil quanto as flores do campo. A relva murcha, as flores do campo secam, basta que o Eterno sopre. Não é este povo mesmo como a relva? Sem dúvida: a relva murcha, e as flores do campo secam, mas a Palavra do nosso Deus permanece para sempre”. Sobe num monte bem alto, Sião. Tu vais dar a boa notícia. Levanta a voz. Torna-a clara e forte, Jerusalém. Tu vais dar a boa notícia. Fala alto e claro. Não sejas tímido! Diz às cidades de Judá: “Olhem: é o vosso Deus!”. Olhem para ele! O Eterno, o Senhor, vem com poder, pronto para entrar em ação. Ele vai retribuir o mal aos seus inimigos e recompensar os que o amaram. Como um pastor, vai cuidar do seu rebanho, recolhendo os cordeiros nos braços, Abraçando-os enquanto os carrega, conduzindo a uma boa pastagem as ovelhas que amamentam.
— Isaías 40.1-11
(adaptado de A Mensagem, de Eugene Peterson)
Devocional
O Senhor vem!
Eis a promessa que Deus fez, por intermédio do profeta Isaías. A primeira vinda de Jesus significaria a libertação do povo, sendo manifesta a glória do Senhor.
Quão bom deve ter sido receber esta mensagem! Toda a dor e sofrimento de Israel, fruto de longos anos de desobediência, conheceria o consolo de Deus.
Os milénios distanciam-nos deste período, porém a mensagem prolonga-se até aos nossos dias, porque a “palavra de nosso Deus permanece eternamente”.
Por muito que ativamente fujamos da Sua presença, ou que, tão somente, a azáfama dos dias (estratégia habilmente usada pelo tentador) nos absorva e afaste da comunhão diária com Ele, chegará a hora em que Ele virá para julgar e resgatar aqueles que se arrependeram e o reconheceram como o Redentor.
A imprevisibilidade da segunda vinda obriga a que estejamos atentos a tudo quando nos distrai (dedicação à família, exigências laborais, ociosidade, procura do prazer imediato) e nos preparemos para O receber. Admitamos os nossos erros e recebamo-Lo com fidelidade.
Vem, Senhor!
— Tânia Inverno