#14 Porque para nós um menino nasceu – Advento 2017
Leitura
Nós o vimos e o ouvimos e agora estamos a contar convosco, para que, como nós, tenham a experiência da comunhão com o Pai e o Filho, Jesus Cristo. A razão de eu estar a escrever é apenas esta: queremos que vocês desfrutem isso também. A vossa alegria duplicará a nossa! Esta é, em essência, a mensagem que ouvimos de Cristo e vos passamos: Deus é luz, pura luz; nele não há nem um traço de escuridão. Se afirmarmos que andamos com ele e continuamos a tropeçar por falta de luz, obviamente estamos a mentir — não vivemos o que afirmamos. Mas, se andarmos na luz, como o próprio Deus é luz, vamos experimentar também uma vida de comunhão uns com os outros, enquanto o sangue derramado de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo o nosso pecado.
— 1 João 1.4-7
(adaptado de A Mensagem, de Eugene Peterson)
Devocional
A ação “andar na luz”, sendo mais importante do que simplesmente afirmá-lo, leva-nos a partilhar o amor de Cristo. Desejamos que outros como nós tenham a experiência de comunhão com o Pai e o Filho e que “desfrutem” dessa alegria.
Significa também estarmos constantemente expostos. Tornamo-nos vulneráveis consciente e voluntariamente ao procurarmos andar na luz. Imperfeições, defeitos, falhas e erros passam a estar em evidência. E, no entanto, o resultado disso não é negativo. Pelo contrário, leva-nos a estarmos despojados de qualquer artifício perante Deus e a apresentarmo-nos sem máscaras. Reconhecermos que falhamos é a melhor forma de dizermos ao outro que não somos melhores ou piores. Andar na luz implica a comunhão com o outro e o primeiro passo para uma relação de plena comunhão é não olharmos de cima, ou colocarmos o outro no pedestal. Somos iguais, na nossa procura e vontade de querer andar na luz.
— Helena Silva