#7 Luz do Mundo – Advento 2017
Leitura
Ainda que isso tenha sido registado nas Escrituras há muito tempo, estejam certos de que foi escrito para nós. Deus quer que a Sua chamada firme e permanente acordo com o conselho caloroso e pessoal das Escrituras venham a caracterizar-nos, mantendo-nos alerta para o que Ele vier a fazer. Que o nosso Deus fiel, imutável, pessoal e caloroso desenvolva a maturidade em vós, de modo que possam estar um ao lado do outro, assim como Jesus se põe ao lado de cada um de nós. Então, seremos um coral — não apenas a nossa voz, mas a nossa vida cantará um hino maravilhoso, em perfeita harmonia, ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus!
Portanto, estendam a mão e acolham-se uns aos outros, para a glória de Deus. Jesus fez; agora, é a vossa vez! Sendo fiel aos propósitos de Deus, Jesus estendeu a mão aos judeus de maneira especial, de modo que as velhas promessas, feitas aos antepassados, se tornassem verdadeiras para eles. Como resultado, os não-judeus foram alcançados pela misericórdia e agora podem demonstrar gratidão a Deus. Pensem em todos os textos das Escrituras que se cumprem no que fazemos! Por exemplo: Então vou reunir os que são de fora no cântico de um hino; vou cantar ao seu nome! E esta: Vocês, os de fora e os de dentro, alegrem-se juntos! E outra vez: Povos de todas as nações celebrem a Deus! Todas as cores e raças deem louvor sincero!
— Romanos 15.4-13
(adaptado de A Mensagem, de Eugene Peterson)
Devocional
Eu tinha oito anos quando fui a uma visita de estudo para ouvir uma orquestra sinfónica, pela primeira vez. Sentámo-nos nas cadeiras grandes e fofas, impacientes pelo início da música. Surgiu um súbito silêncio quando os músicos chegaram ao palco. Nós estávamos cheios de expectativa. Os membros da orquestra sentaram-se no seu lugar, pegaram nos seus instrumentos e começaram a tocar. Foi horrível! Todos tocaram músicas diferentes em tons diferentes. Eu e os meus amigos começámos a rir e a apontar… Aquilo ia ser divertido!
Mas então o maestro entrou, ficou de pé no palco, estendeu os braços e todos pararam. Ele começou a contar o ritmo e, de repente, a orquestra começou a tocar: todos no mesmo tom, todos a mesma música. Parei de rir e os meus amigos também. Ouvimos em silêncio, totalmente absortos na beleza que estávamos a ouvir. Foi no meio da peça que percebi que estava a chorar. Nunca tinha ouvido tal harmonia, tal unidade e tanta paixão.
Poderá ser isto o que Paulo estava a descrever aos Romanos? Era esta a harmonia com que os anjos anunciaram o nascimento de Jesus? Esta é a melodia em que somos convidados a participar como Igreja.
— Connie Duarte